Dioy Palonne: Eu sou muito fã do Paulo Ricardo, mais acho que não temos nada a ver, as vozes são bem diferentes.

Dizer que eu me inspirei nele de alguma forma não é 100% verdade.

Comparações com Paulo Ricardo

A semelhança física entre Dioy e o antigo frontman do RPM, Paulo Ricardo, também é algo intensamente debatido pelos seguidores da banda nas redes sociais. 
O são-carlense conta que a comparação já acontecia mesmo antes de entrar para a banda, mas espera superar o rótulo imposto por uma parcela dos ouvintes como um substituto. 
"É um assunto delicado porque é justamente tudo o que eu não quero. Não quero comparações, sei que é inevitável, é impossível sermos tão céticos e não debater um pouco o assunto. 
Isso já acontece há muito tempo, é até engraçado porque é algo que me persegue um pouco desde a época do Carrão. 
Eu acho que não temos nada a ver, as vozes são bem diferentes. Eu sou muito fã do Paulo Ricardo, como artista e como músico no RPM", falou

"Respeito muito o artista que ele é, muito grande. Dizer que eu me inspirei nele de alguma forma não é 100% verdade. 
São grandes coincidências: eu baixista, ele também; eu vocalista, ele também. Fisicamente, temos semelhanças, realmente lembra. 
No palco, também há coisas parecidas. 

No entanto, a minha formação é muito mais do Hard Rock dos anos 80 do que de qualquer artista nacional. 

Não desmerecendo ninguém, mas eu bebi muito mais dessa fonte do que das bandas brasileiras. Me criei e fundi uma série de artistas e influências mais voltados para os caras que eu ouvia com maior frequência. 
O Paulo é uma baita referência, ainda mais no Brasil. Talvez seja a maior referência que eu tenha no país, mas nunca eu tive a pretensão de imitá-lo ou qualquer outra coisa. São coincidências, realmente coisas da vida. 
Claro, agora muito envolvido com o RPM, quero fugir disso ao máximo, mas é impossível que eu vá para o palco me preocupando com isso. Eu sou exatamente desse jeito. Se eu absorvi alguma coisa dele, foi absolutamente inconsciente.