"Às vezes me perguntavam porque demorava a votar no Superstar. Eu estava esperando o refrão! O refrão é o orgasmo da canção. Você vem vindo nas preliminares e, no refrão, tem que explodir. Se não explode, cria um anticlímax que compromete toda a estrutura da canção", compara.
E se a música não tem refrão? "Se não tem orgasmo, você fica no sexo tântrico", diverte-se, com um sorriso no canto da boca. "A propósito, é quase um ato sexual subir o telão, né? Quando o telão sobe...", brinca, sem completar o pensamento.
Sincero, Paulo não esconde que tem algumas preferências na hora de dar seu voto. E elas nem sempre passam pelo critério musical. "Mulheres baixistas dão um charme às bandas. A mulher dentro do contexto do rock'n roll, que é muito masculino, é algo sexy", diz, sem rodeios.
"Também gosto quando surge alguém com um instrumento diferente, como o banjo dos Suricatos", completa.
