Paulo diz que o RPM pode retomar as gravações no próximo ano.

O novo CD foi produzido após o RPM optar por uma pausa nas gravações de um novo álbum. 

“Quando o álbum ficou meio preso, não estava fluindo, a gente decidiu parar”, explicou.

Aos fãs da banda, Paulo diz que o grupo pode retomar as gravações no próximo ano. “Mas as pessoas não fazer a menor questão de músicas novas de artistas consagrados. Eles querem ouvir os velhos sucessos. Estamos fazendo essa turnê há cinco anos e só falta as pessoas dizerem ‘não muda, pelo amor de Deus’”.

Questionado se não é frustrante para um músico não poder produzir novidades e se o álbum solo supre esse desejo, ele não hesita em responder: “Sim para as duas perguntas. Estou com filhos pequenos, inquieto, ansioso, feliz... não estou me sentindo com 30 anos de carreira. Estou me sentindo começando agora”.

Com essa sensação, que mistura a vontade de produzir com a experiência das décadas de carreira, Paulo Ricardo faz uma análise sobre o passar dos anos no trabalho, que se iniciou cheio de rebeldia. “A gente fica mais profissional. Tem uma frase do Jagger que ele fala: ‘você pode brincar de ser rebelde por no máximo sete anos. Depois, ou você se profissionaliza ou você some’. Tem esse começo que você fala ‘Uau, sexo drogas e rock and roll. Eu quero’. Aí depois vira um trabalho como outro qualquer. Um trabalho árduo, para o qual você precisar estar bem fisicamente”.

Fonte: Ego