O rock estava acanhado, mas estou otimista', diz Paulo Ricardo

Paulo Ricardo avalia nova fase do estilo musical no Brasil

Todo o dia é dia de rock, o vocalista do RPM tem dicas de como se tornar um rockstar, hoje ele lista os itens que são indispensáveis no dia a dia de um roqueiro e comenta o que está achando do rock no cenário brasileiro. “O rockstar pode tocar até cuíca, mas ele tem que ter atitude”, dispara.


Quando o assunto é rock 'n' roll na veia, Paulo Ricardo é expert. O roqueiro avalia como está a representatividade do estilo musical, que o levou a vender quase três milhões de discos de “Rádio Pirata” e a ser sex symbol nos anos 80, no cenário brasileiro hoje. “Confesso que estava desanimado com a falta de uma cena consistente do rock brasileiro. Não via as bandas consagradas nem as novas no rádio e na televisão. Víamos a presença das bandas internacionais, mas o rock brasileiro estava acanhado e com pouco espaço”, analisa.

Porém, Paulo Ricardo acredita que o rock está vindo com mais força, principalmente, com a chegada do SuperStar na televisão: “Fico muito contente de ter participado do SuperStar e, junto com o público, ajudar a forjar uma nova cena. Algumas bandas me deixam muito orgulhosos:Scalene, Supercombo, Scambo, Versalle e Kita. Estou muito otimista com essa nova fase”.

Antes de finalizar, cheio de atitude e com uma câmera a mão, o cantor mexe em suas coisas e define o que um roqueiro deve ter. “Temos que tomar cuidado porque o que um rockstar não pode ser é clichê. Uma coisa fundamental é seu instrumento. Outra, que começou a febre nos anos 80, é a tatuagem. Você não vê nem um rockstar que não tenha tatuagens. O rock 'n' roll é atitude, filosofia de vida, uma maneira crítica, irônica e ousada de encarar a vida. É Bob Dylan, é Cazuza. É ter o coração aberto e falar a verdade na cara”, lista.

Fonte:Globo.com