Venderam milhões de discos, lotaram estádios, faturaram fortunas em shows, que percorreram o Brasil entre 1985 e 1986.
Mas por trás desse sucesso, sem precedentes na música nacional, teve uma história que terminaria em ruína, solidão e tragédia.
Esta é a história do RPM... como seus membros ganharam milhões... e gastaram tudo.
Na década de 80, o RPM se tornou um fenômeno inédito na história do rock brasileiro.
Formada pelo vocalista Paulo Ricardo, o tecladista Luiz Schiavon, o guitarrista Fernando Delúqui e o baterista Paulo Pagni, a banda conquistou o país com uma pegada moderna, letras inteligentes, forte presença de palco e um show nunca antes feito por um artista nacional no Brasil.
Mas nem tudo dura para sempre. Jovens milionários bem-sucedidos pensavam que seu sucesso duraria para sempre, mas tudo começou a mudar no início de 1987.
Conflitos internos, ego, cansaço e excessos começaram a cobrar seu preço, e o RPM depois do fracasso do seu álbum de 1988, o Quatro Coiotes, se separou em fevereiro de 1989, deixando para trás uma legião de fãs órfãos.
Da mesma forma, os quatro fizeram uma fortuna na época, não necessariamente foi com a venda de discos, embora gerassem renda, mas com os shows do RPM.
Em 1987 a banda fez um investimento que foi um fracasso, a gravadora RPM discos, o que fez os integrantes do grupo perderem muito dinheiro na época.
No entanto, os integrantes do RPM não souberam administrar a fortuna gerada em 1986. Eles gastaram o dinheiro em luxos, fizeram maus investimentos e levaram um estilo de vida insustentável ao longo prazo.
Talvez a exceção foi Luiz Schiavon, que conseguiu administrar o que ganhou em 1986, investindo em imóveis, criou estúdios de gravação que continuaram gerando renda, ele conseguiu manter uma vida financeiramente estável até o fim de seus dias.