A história do primeiro disco solo de Paulo Ricardo em 1989.

Em 1989, Paulo Ricardo lançou seu primeiro trabalho, intitulado simplesmente Paulo Ricardo.




Após o grande sucesso do RPM nos anos 80, e a separação da banda em 1989, seus integrantes decidem seguir caminhos separados.

Hoje vamos contar a história do primeiro álbum solo de Paulo Ricardo, vocalista do RPM. 

Em 1989, Paulo Ricardo lançou seu primeiro trabalho em lp, cd e cassete, intitulado simplesmente Paulo Ricardo, um álbum de rock com 10 faixas, com a participação de Rita Lee, e músicas que fizeram parte de filmes e novelas.

Um grande trabalho que infelizmente não teve grande sucesso, pois o rock não era mais a bola da vez. Da mesma forma, analisando a discografia, é um dos melhores trabalhos da carreira de Paulo Ricardo, ao lado do álbum Psicotrópico, que seria lançado dois anos depois, em 1991.


O lançamento foi feito em setembro de 1989, meses após a separação do RPM, então algumas das músicas que fariam parte do novo álbum do RPM fazem parte deste trabalho. Algumas das composições do quarto disco do RPM que seria lançado em 1990 foram divididas entre músicas que seriam do disco Projeto S, de Luiz Schiavon, e outras que fariam parte desse disco.

Em matéria do Caderno 2, do jornal Folha de São Paulo, destaca-se o lançamento desta obra.

Em 6 de agosto de 1989, a manchete do jornal escreve, Paulo Ricardo na primeira pessoa.

“Estou cantando, tudo o que queria cantar e não podia por causa do RPM, uma banda tem as limitações inevitáveis do formato cristalizado”


Este novo projeto solo é acompanhado por uma banda formada por, Fernando Deluqui e Guilherme Canaes nas guitarras e Claudio Infante na bateria.

Segundo Paulo Ricardo, foram utilizados quase 40 músicos para a gravação do disco, que fizeram parte dos arranjos musicais do álbum.

Neste primeiro trabalho solo, Paulo Ricardo tenta afastar-se da sonoridade do RPM, sem tantos teclados, misturando outros ritmos como o jazz, o blues, procurando caminhos mais clássicos, com forte presença das guitarras.

Na época considerou esse trabalho como algo mais maduro do que o RPM já foi, tentando se renovar e buscar novos estilos, uma nova sonoridade.

Reúne músicos de diferentes estilos e conta com a participação de Rita Lee.