Paulo Ricardo "Não posso deixar de amar aqueles caras (Schiavon e Deluqui)"

Paulo Ricardo "Eu não sou, nunca fui e jamais serei o RPM, eu sou eu, o RPM é um grupo".



Paulo Ricardo fala sobre briga judicial com RPM: 'Se você for montar uma banda, tenha um bom advogado e um bom contador'

De setembro de 1985 a dezembro de 1986, o show “Rádio Pirata” rodou o país em 270 apresentações para mais de dois milhões de pessoas. Dirigido por Ney Matogrosso, o espetáculo era o olho do furacão de um fenômeno chamado RPM e hoje, 35 anos depois, está sendo revisitado por seu “front man”, Paulo Ricardo, entrevistado no Conversa com Bial de sexta-feira, 01/10.

Entre os assuntos, Paulo Ricardo falou sobre o imbróglio judicial que fez com que ele e os demais integrantes do RPM fossem dos palcos ao tribunal. Em março deste ano, o vocalista e baixista foi impedido pela Justiça de São Paulo de usar a marca RPM ou explorar comercialmente as principais músicas do grupo. "Estavam tentando fazer com que eu não pudesse cantar as músicas do RPM", lamentou, "sob o ponto de vista artístico é uma tragédia, sob o jurídico é impossível".

"Se você for montar uma banda, tenha um bom advogado e um bom contador."

Na entrevista, ele frisou que acredita em um final feliz para o impasse, "só vejo solução", disse, "não sou, nunca fui e jamais serei o RPM".

"Não posso deixar de amar aqueles caras por esses caras que eles se tornaram."


Assista a entrevista do Paulo.