32 anos do Radio Pirata ao vivo, o maior disco do rock no Brasil.

Radio Pirata ao vivo, o maior disco do RPM


Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha contrato com o megaempresário Manoel Poladian, que procurava uma banda do então em ascensão rock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados de MPB. Os costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com direito a Ney Matogrosso assinando luz e direção, canhões de raio laser e multidões espremidas em ginásios e estádios. À esta altura, Paulo Ricardo já é sex-symbol: estampa diversas capas de revistas (sobre música e semanários), enlouqece garotas histéricas, passa a cantar somente com os ombros de fora e ainda aparece dando selinho em Caetano Veloso em programa
na Rede Globo.


O sucesso é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de cem mil LPs vendidos (disco de ouro)

Sem “futuros hits” na manga e para manter a banda em alta, Poladian, músicos e gravadora aproveitavam as gravações “piratas” dos shows que pipocam nas FMs de todo o país e lançam em julho de 1986, um novo álbum, com parte do registro de dois shows da histórica turnê.

O repertório de Rádio Pirata Ao Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo duas covers) e cinco faixas de Revoluções Por Minuto Com a ajuda dos preços congelados do Plano Cruzado, 500 mil cópias são vendidas antecipadamente. As vendas de Rádio Pirata Ao Vivo disparam e chegam a 2,2 milhões de exemplares. O RPM transforma-se no maior vendedor da indústria fonográfica nacional até então.








Uma parte dessa historia foi contada pelo Globo Reporter dedicada a banda em 1986, a gente deixa o video para que todos possam relembrar.