Paulo Ricardo diz não ter limites musicais: 'Diferentes sonoridades me seduzem'

Tenho um lado rock, mas sou uma pessoa romântica"

Todo mundo sabe que Paulo Ricardo é o típico roqueiro: gosta de usar preto, toca baixo e é vocalista do RPM. Mas a sua carreira do  não se resume a cantar apenas músicas de rock’n’roll. Quando lançou sua carreira solo, ele seguiu por uma linha romântica encantando ainda mais suas fãs. O cantor prefere não ter limites musicalmente: “Sou de uma geração que ouviu muita música boa, dos grandes festivais e do Tropicalismo. No rádio, era Led Zeppelin, Deep Purple, Diana Ross, Caetano, Gil, Toquinho... Nasci na mesma semana que os Beatles lançaram o primeiro compacto. Difícil abrir mão de todas as possibilidades e de diferentes sonoridades que me seduzem”.
Paulo Ricardo garante que é influenciado por música boa, independente do estilo,acredita que seus trabalhos dependem do que ele está vivendo no momento. Qual é o foco de interesse naquela fase de sua vida.

Apesar de ser do rock, por que não investir em uma música romântica para conquistar uma garota? “Vim do rock, mas nasci escutando Roberto Carlos. Aos sete anos, cantava para uma menina que estava apaixonado. Já aos 20 queria fazer a revolução. Com 30 anos comecei a questionar e querer outras coisas. Fui aos poucos ampliando o espectro musical e passando a cantar do ponto de vista individual e não coletivo”, explica.

Ao ser questionado se o lado romântico aflora profissionalmente e pessoalmente, Paulo Ricardo diz: “Toda música é romântica, o amor é o grande tema da vida. O que faço é música pop brasileira. Me permito escrever sobre o que estou vivendo e sentindo naquele momento. Acho que sou uma mistura disso tudo. Tenho um lado rock de ‘Revoluções por Minuto’, mas ao mesmo tempo sou uma pessoa romântica. Há um equilíbrio entre os dois trabalhos”.