Paulo Ricardo & RPM, disco de 1993

Não é apenas mais um disco,  é o trabalho de uma nova formação, de uma nova etapa do RPM. (materia 1993)


Esse disco foi o resultado de um ano e meio de um trabalho, que foi realizado na casa de Paulo Ricardo, ensaiando para cacete preparando umas vinte músicas e, a partir a banda escolheu as onze ou doze melhores. Não é apenas mais um disco,  é o trabalho de uma nova formação, de uma nova etapa do RPM. 

Paulo Ricardo: Então, a gente tem procurado fazer isso de uma maneira mais legal e procurando mostrar esse trabalho na TV de preferência em espaços ao vivo. 

Em contraponto à  fase dos anos 80 em que a banda tocava muito com computador e seqüenciador, esse disco tem uma batida mais grunge com muita guitarra.

Desde o lançamento do GITA, em dezembro de 91, que foi a "vooolta" do RPM, a banda fez muitos shows por esse motivo. 


Paulo Ricardo
: As pessoas ficaram muito contentes com a nossa volta. Quando a gente estorou pela primeira vez, quando lançamos o primeiro disco e tal, a gente estava com uma super agenda, não tinha espaço pra todo mundo e o Brasil tem muitas cidades, né? 


Ao longo de 1992 a banda preparou esse disco, que deu trabalho. Deu trabalho, mas ficou do jeito que a banda queria.

Paulo e Fernando falaram que o disco acabou ficando do jeito que eles queriam. Mairton produziu junto com a banda e o Guilherme Canaes.

Paulo Ricardo falou que a formação de essa fase, tem muito mais a ver com o começo do RPM - aquele da época do Madame Satã, que era uma época pré-gravadora. 

Paulo Ricardo: Esta banda tem exatamente as reformas que faltavam para ela voltar a ter esse tesão, essa injeção de ânimo, essa renovação, esse sangue novo. Eu acho que o que a gente pretendia, foi alcançado super-plenamente na primeira fase. Mas, a gente ficou muito tempo naquilo, entendeu? 


Paulo Ricardo baixo e voz,Fernando Deluqui na guitarra, o Franco Jr. nos teclados, e o Marquinhos Costa na bateria.