A saída de Dioy Pallone do projeto RPM o legado.

Sem Luiz Schiavon, Dioy Pallone foi perdendo espaço na banda.



Dioy Pallone, baixista, guitarrista e vocalista das bandas Carrão de Gás e recentemente do RPM o legado, não faz mais parte da banda, agora liderada por Fernando Deluqui.

Quando entrou na banda em 2018, que na época era um projeto que tentava dar continuidade ao RPM, contava com 3 de seus integrantes originais, Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda, que por sua vez era o líder deste novo projeto, acompanhado pelo guitarrista Fernando Deluqui e pelo baterista Paulo Pagni.
Por decisão de Luiz Schiavon, um novo vocalista entraria na banda, para dividir os vocais do grupo com Deluqui, que depois de muito tempo conseguiria realizar um velho sonho, cantar algumas músicas no RPM.

Embora a princípio não tenha concordado em dividir os vocais do RPM, ele aceitou a decisão do Luiz e sugeriu o nome de Dioy Pallone para integrar o grupo.

Delúqui não poderia substituir Paulo Ricardo, então Luiz Schiavon decidiu que o melhor era dividir a atenção, e o trabalho entre dois vocalistas, em parte para dividir a responsabilidade e a pressão que existiria, de assumir o comando dos vocais de uma banda, que naturalmente está associada com a forte presença de seu ex-vocalista.

Em 2018 a banda começou a trabalhar, Luiz Schiavon deu grande destaque para Dioy Pallone, não só pela sua presença dentro da banda, mas a possibilidade dele ter maior participação nas composições e decisões do grupo.

Mas com os problemas de saúde de Luiz Schiavon ele começou a se distanciar do dia a dia da banda. Embora tivesse alguma participação, o comando do projeto passou a ser assumido pelo guitarrista.

A partir daí ele começou a tomar as decisões do grupo, aos poucos Dioy Pallone foi perdendo espaço na banda, espaço que foi cedido por Luiz Schiavon.

Sem Luiz Schiavon, Deluqui assumiu o controle da banda, então ele começou a tomar decisões de querer colocar mais músicas suas no resto do álbum, é verdade que ele é uma máquina de compor, então ele gera muito mais composições do que o resto da banda, com isso é natural que ele tivesse mais músicas.

Com a morte de Schiavon, o cenário da banda se transformou em uma espécie de carreira solo do guitarrista, onde ele tomava 100% das decisões, deixando Dioy Pallone relegado em termos de posição na banda.

Esta falta de espaço numa banda que tinha mudado a forma de trabalhar, em comparação a quando o Luiz Schiavon estava no grupo, é natural que Dioy tenha decidido se afastar.