Paulo Ricardo "as diferenças entre nós do RPM sempre foram musicais e não pessoais"

"Liguei para o Schiavon, nos encontramos e meio que retomamos de onde tínhamos parado.

Umas duzentas e poucas pessoas viram em 9 de abril de 2007, quando os quatro integrantes originais se reuniram, de maneira low profile, no Tom Jazz (São Paulo), para uma seqüência de clássicos da banda.

A notícia é estranha se for levado em consideração que Paulo Ricardo quebrou o pau com Luiz Schiavon e Fernando Deluqui através dos jornais, em 2003. 

O grupo estava na ativa, após 12 anos, com a gravação de um CD ao vivo, mas voltou a rachar por diferenças musicais. O encontro que selou a paz não foi um show do RPM, mas sim uma participação na turnê de lançamento de Prisma, disco solo de Paulo Ricardo. 

Uma semana antes, Schiavon deu uma canja ao lado de Paulo e do baterista P.A. (que já toca com o cantor). Dias mais tarde, o guitarrista Deluqui apareceu para recompor a banda que moveu multidões nos anos 80.

A mea culpa também foi feita no Tom Jazz, quando ele pediu desculpas públicas a Deluqui e a Schiavon.



"O que houve foi uma reaproximação que eu provoquei depois de muita reflexão e autocrítica e que tinha como objetivo retomar nosso relacionamento", conta Paulo. 
"Liguei para o Schiavon, nos encontramos e meio que retomamos de onde tínhamos parado. Parecia que nada tinha acontecido. Liguei para o Nando e foi a mesma coisa." O vocalista concorda que foi o culpado pela ruptura e afirma que as diferenças entre eles sempre foram musicais e não pessoais. "A minha ansiedade fez a coisa desandar", assume. A mea culpa também foi feita no Tom Jazz, quando ele pediu desculpas públicas a Deluqui e a Schiavon.


A reaproximação  significou um novo disco em 2011, tambem uma caixa com os três primeiros CDs, um disco de raridades e um livro.

Schiavon  "Agora estamos num momento legal, o Paulo assumiu que errou, pediu desculpas e isso é importante para a retomada."